Natal começa a ser celebrado acendendo uma das quatro velas de uma coroa de ramos verdes no primeiro Domingo do Advento; faz-se o mesmo nos três seguintes, até ao Natal.
Cada casa tem a árvore de Natal decorada com estrelas e coisas brilhantes. É um costume que veio da Alemanha desde cerca de 1700. Mas só no século XX é que toda a gente começou a segui-lo.
Na Suécia, a festa de Santa Lúcia (a rainha da Luz) tem lugar a 13 de Dezembro e é a mais importante antes do Natal, pois a lenda diz que é a noite mais longa do ano.
Em cada casa, a filha mais velha veste-se de branco, põe uma coroa de velas na cabeça, e vai acordar os pais cantando uma canção tradicional (italiana!), Santa Lucia, e leva-lhe café, bolos e glogg (vinho quente com especiarias).
Na véspera de Natal sueca come-se smörgåsbrod (um tipo de pão), enchidos, pé de porco recheado, peixe (lutfisk - bacalhau seco em molho de natas) e pudim de arroz. É o final de um período de jejum.
Com todos reunidos, há também a tradição do doppai grytan (molhar na panela), em que cada pessoa molha pedaços de pão escuro numa panela com restos de porco, gordura, enchidos e carne, para lembrar os pobres e famintos.
Depois da Ceia abrem-se as prendas ao lado da árvore. São trazidas pelo Julomten (um gnomo que vive no celeiro), que cuida da casa e dos animais. Os gnomos, no Natal sueco são tão importantes como o Pai Natal.
No Dia de Natal sueco (quando é possível) vai-se em corridas de trenó à Missa, bem cedo. Quem ganhar terá boas colheitas. O resto do dia passa-se em família, e os seguintes também em reuniões e festejos simples.
O Natal sueco acaba no Dia do Rei Canuto (Knut), a 13 de Janeiro.
Há mil anos, quando viveu, decretou que o Natal tivesse a duração de vinte dias. Enquanto outros países festejam doze dias, a Suécia tem mais uma semana...
Portugal
A tradição diz que, no Natal, o Menino Jesus traz presentes aos meninos que se portaram bem, mas cada vez mais o Pai Natal tem vindo a ganhar importância.
Isto tem acontecido sobretudo pela força do comércio, que até parece fazer esquecer o que se celebra no Natal: o nascimento de Jesus.
Das tradições mais antigas, de antes de se falar tanto no Pai Natal, ficaram muitas coisas, como por exemplo: - Põe-se o sapatinho de cada criança da casa em frente à lareira (e não uma meia pendurada, como é tradição de outros países) e, à meia-noite do Dia de Natal, uma ou várias prendas e doces aparecem! - O presépio é muito importante, e há bastantes casos em que é enriquecido com muitos elementos para além de Nossa Senhora, São José e o Menino Jesus.Não podem faltar os pastores, a vaca e o burrinho (que aqueceram Jesus com o seu bafo), a estrela do Natal (que guiou os pastores), e todo o restante cenário.Pode haver camelos, os Reis Magos podem vir ao longe, pode haver arbustos e palmeiras, pontes, outros animais e o que se achar que fica bem.Também há casos em que se finge haver neve.
A casa decora-se com grinaldas e decorações natalícias, e, hoje em dia há também uma árvore de Natal para além do presépio em praticamente todas as casas.
As ruas e lojas são também decoradas e, cada vez mais se vêem decorações no exterior das casas e em alguns edifícios e igrejas.
O Natal português tem muitas variantes e ligeiras diferenças nas tradições dos vários pontos do País, mas em todo o lado se festeja com decorações, prendas, com a união da família e refeições em comum.
A ceia de Natal, respeitando o jejum da quadra, inclui bacalhau cozido com batatas e verduras, tudo bem regado com azeite.
No norte do País também se come polvo assado e outros pratos e doces da época.
Ao aproximar-se a meia-noite, muitas famílias vão à Missa do Galo. No final da missa é costume beijar o Menino, como prova de devoção.
No regresso a casa, se tudo acontecer como esperado, o Menino Jesus (ou o Pai Natal) já deixou prendas para todos.
Em algumas aldeias faz-se uma fogueira perto do largo da terra (e do adro da igreja) para aquecer o Menino e, depois da Missa do Galo as pessoas ficam um pouco a confraternizar.
No dia de Natal come-se peru assado (ou outra carne) e muitos doces deliciosos, como filhoses, azevias, sonhos, coscorões, broas (de milho, de mel e outras), rabanadas, etc. e o bolo-rei.
É uma altura em que se está com a família e se trocam lembranças entre todos. Para os que estão mais longe, ou não, também existe o costume de enviar cartões de Boas Festas, como sinal de lembrança e amizade.
Isto tem acontecido sobretudo pela força do comércio, que até parece fazer esquecer o que se celebra no Natal: o nascimento de Jesus.
Das tradições mais antigas, de antes de se falar tanto no Pai Natal, ficaram muitas coisas, como por exemplo: - Põe-se o sapatinho de cada criança da casa em frente à lareira (e não uma meia pendurada, como é tradição de outros países) e, à meia-noite do Dia de Natal, uma ou várias prendas e doces aparecem! - O presépio é muito importante, e há bastantes casos em que é enriquecido com muitos elementos para além de Nossa Senhora, São José e o Menino Jesus.Não podem faltar os pastores, a vaca e o burrinho (que aqueceram Jesus com o seu bafo), a estrela do Natal (que guiou os pastores), e todo o restante cenário.Pode haver camelos, os Reis Magos podem vir ao longe, pode haver arbustos e palmeiras, pontes, outros animais e o que se achar que fica bem.Também há casos em que se finge haver neve.
A casa decora-se com grinaldas e decorações natalícias, e, hoje em dia há também uma árvore de Natal para além do presépio em praticamente todas as casas.
As ruas e lojas são também decoradas e, cada vez mais se vêem decorações no exterior das casas e em alguns edifícios e igrejas.
O Natal português tem muitas variantes e ligeiras diferenças nas tradições dos vários pontos do País, mas em todo o lado se festeja com decorações, prendas, com a união da família e refeições em comum.
A ceia de Natal, respeitando o jejum da quadra, inclui bacalhau cozido com batatas e verduras, tudo bem regado com azeite.
No norte do País também se come polvo assado e outros pratos e doces da época.
Ao aproximar-se a meia-noite, muitas famílias vão à Missa do Galo. No final da missa é costume beijar o Menino, como prova de devoção.
No regresso a casa, se tudo acontecer como esperado, o Menino Jesus (ou o Pai Natal) já deixou prendas para todos.
Em algumas aldeias faz-se uma fogueira perto do largo da terra (e do adro da igreja) para aquecer o Menino e, depois da Missa do Galo as pessoas ficam um pouco a confraternizar.
No dia de Natal come-se peru assado (ou outra carne) e muitos doces deliciosos, como filhoses, azevias, sonhos, coscorões, broas (de milho, de mel e outras), rabanadas, etc. e o bolo-rei.
É uma altura em que se está com a família e se trocam lembranças entre todos. Para os que estão mais longe, ou não, também existe o costume de enviar cartões de Boas Festas, como sinal de lembrança e amizade.
Russia
A Rússia é um país cristão, mas ortodoxo, que é um dos ramos em que o Cristianismo se dividiu.
Na Rússia, São Nicolau é a figura mais popular do Natal. Ainda por cima, festeja-se nesse mês, mas no dia 6.
A maior parte dos cristãos russos são da Igreja Ortodoxa, e jejuam até ao dia 6 de Janeiro, a véspera do seu Natal... É que a Igreja russa usa o calendário juliano, por isso o Natal calha 13 dias depois do nosso.
Com o regime comunista, nada que fosse religioso era festejado, mas hoje, a figura de uma velhinha chamada Babuschka, voltou a trazer prendas às crianças.
O jantar de Natal não tem carne, mas é festivo: come-se (entre outras coisas) uma papa chamada kutya, feita de bagas e cereais (simbolizam a esperança e a imortalidade), e de mel e sementes (garantem felicidade, prosperidade e paz).
Come-se do mesmo recipiente, significando a unidade da família.
Algumas famílias lançam uma colher de kutya ao tecto: se ficar colado, haverá muito mel.
As casas são abençoadas. Depois da Missa do Natal, as pessoas levam velas e outras luzes em procissão, rodeando a igreja. Quando terminam há cânticos e só depois cada família vai para a Ceia de Natal.
Na Rússia, São Nicolau é a figura mais popular do Natal. Ainda por cima, festeja-se nesse mês, mas no dia 6.
A maior parte dos cristãos russos são da Igreja Ortodoxa, e jejuam até ao dia 6 de Janeiro, a véspera do seu Natal... É que a Igreja russa usa o calendário juliano, por isso o Natal calha 13 dias depois do nosso.
Com o regime comunista, nada que fosse religioso era festejado, mas hoje, a figura de uma velhinha chamada Babuschka, voltou a trazer prendas às crianças.
O jantar de Natal não tem carne, mas é festivo: come-se (entre outras coisas) uma papa chamada kutya, feita de bagas e cereais (simbolizam a esperança e a imortalidade), e de mel e sementes (garantem felicidade, prosperidade e paz).
Come-se do mesmo recipiente, significando a unidade da família.
Algumas famílias lançam uma colher de kutya ao tecto: se ficar colado, haverá muito mel.
As casas são abençoadas. Depois da Missa do Natal, as pessoas levam velas e outras luzes em procissão, rodeando a igreja. Quando terminam há cânticos e só depois cada família vai para a Ceia de Natal.
Japão
No Japão, o Natal não se celebra oficialmente, pois menos de 1% da população é cristã, mas este festa respeita-se devido à influência ocidental que os japoneses tiveram ao longo da sua História.
Para além disso, o Japão também produz decorações de Natal para exportar.
Por esta razão, e pela troca de prendas em sinal de paz e amizade, os japoneses integraram alguns destes costumes na sua cultura, incluindo a árvore de Natal e o peru (!).
Há um deus da religião japonesa (o xintoísmo) chamado Hoteiosho que traz prendas.
Como tem os olhos na parte de trás da cabeça, observa com facilidade o comportamento das crianças japonesas.
Para além disso, o Japão também produz decorações de Natal para exportar.
Por esta razão, e pela troca de prendas em sinal de paz e amizade, os japoneses integraram alguns destes costumes na sua cultura, incluindo a árvore de Natal e o peru (!).
Há um deus da religião japonesa (o xintoísmo) chamado Hoteiosho que traz prendas.
Como tem os olhos na parte de trás da cabeça, observa com facilidade o comportamento das crianças japonesas.
Itália
Tal como em Portugal, retoma-se a tradição de anunciar o Natal! Tocadores de gaita de foles, os zampognari, vêem-se a oferecer a sua música em vários locais durante o Advento, em Roma e tradicionalmente no sul do país.
Aparecem também, em figuras, nos presépios italianos, que muita gente faz, com imensos pormenores.
Na véspera de Natal, acendem-se velas e junta-se a família para a Ceia de Natal, que normalmente é peixe (que simboliza o jejum), mas podem ser de 10 a 20 pratos de peixe, todos diferentes!
Em Roma, o prato tradicional do Natal é o capitone, que é enguia frita grelhada, assada ou frita.
Mas também há os doces: o pannetone (que tem a massa tipo bolo-rei, mas maior e mais alto, sem buraco), o torrone (nougat) e o panforte (pão de gengibre feito com avelãs, mel e amêndoas).
As amêndoas e as nozes são quase obrigatórias, pois diz-se que trazem fertilidade à terra, às pessoas e aos animais.
Em Roma, dantes, oferecia-se mel para que o novo ano fosse doce.
Durante muitas gerações era La Befana, quem trazia as prendas, no Dia de Reis, quando a quadra termina. Mas também há regiões em que é Santa Lúcia ou o Menino Jesus (Gesù Bambino).
Hoje, como em quase todo o lado, o Pai Natal (Babbo Natale) passou a ter esse encargo...
Aparecem também, em figuras, nos presépios italianos, que muita gente faz, com imensos pormenores.
Na véspera de Natal, acendem-se velas e junta-se a família para a Ceia de Natal, que normalmente é peixe (que simboliza o jejum), mas podem ser de 10 a 20 pratos de peixe, todos diferentes!
Em Roma, o prato tradicional do Natal é o capitone, que é enguia frita grelhada, assada ou frita.
Mas também há os doces: o pannetone (que tem a massa tipo bolo-rei, mas maior e mais alto, sem buraco), o torrone (nougat) e o panforte (pão de gengibre feito com avelãs, mel e amêndoas).
As amêndoas e as nozes são quase obrigatórias, pois diz-se que trazem fertilidade à terra, às pessoas e aos animais.
Em Roma, dantes, oferecia-se mel para que o novo ano fosse doce.
Durante muitas gerações era La Befana, quem trazia as prendas, no Dia de Reis, quando a quadra termina. Mas também há regiões em que é Santa Lúcia ou o Menino Jesus (Gesù Bambino).
Hoje, como em quase todo o lado, o Pai Natal (Babbo Natale) passou a ter esse encargo...
Inglaterra
Diz-se que o Natal em Inglaterra se celebra há mais de mil anos, e que já o rei Artur o celebrava, em 521.
Hoje, é uma festa muito importante que envolve toda a gente: coros cantam indo de casa em casa, ouve-se música, tocam sinos e representam-se cenas da Natividade.
A árvore de Natal não pode faltar e começou a ser colocada em todas as casas por volta do século XIX, juntamente com os ramos de azevinho e outras plantas verdes. Tudo fica decorado e iluminado.
Uma das árvores de Natal mais populares encontra-se em Trafalgar Square, em Londres. É uma oferta anual do povo da Noruega.
O rei Haakon teve de se exilar em Inglaterra quando a Alemanha ocupou o seu país, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Em todos os anos que lá esteve, o exército norueguês corria risco de vida para fazer passar uma árvore para o rei poder celebrar o Natal com uma árvore do seu país natal.
Desde aí, a Noruega agradece a Inglaterra com esta oferta.
Os ingleses, por gostarem tanto do Natal, têm imensos livros, músicas e histórias, que se lêem, cantam, contam e ouvem nesta altura.
A troca de prendas fica a cargo do Pai Natal (Santa Claus - de Saint Nicholas / São Nicolau - ou Father Christmas), que conta com ajudantes (que trabalham todo o ano para preparar as prendas todas para os meninos que se portaram bem) e as distribui num trenó puxado por oito renas, chamadas: Comet, Cupid, Vixen, Dancer, Prancer, Blitzen, Dasher e Donder.
O Pai Natal vive no Pólo Norte, e na Noite de Natal, à meia-noite, desce pela chaminé das casas e coloca os presentes nos sapatinhos.
Nunca ninguém o vê, mas deixam-lhe bolinhos e um copo de leite sobre a lareira para ele recuperar forças.
Hoje, é uma festa muito importante que envolve toda a gente: coros cantam indo de casa em casa, ouve-se música, tocam sinos e representam-se cenas da Natividade.
A árvore de Natal não pode faltar e começou a ser colocada em todas as casas por volta do século XIX, juntamente com os ramos de azevinho e outras plantas verdes. Tudo fica decorado e iluminado.
Uma das árvores de Natal mais populares encontra-se em Trafalgar Square, em Londres. É uma oferta anual do povo da Noruega.
O rei Haakon teve de se exilar em Inglaterra quando a Alemanha ocupou o seu país, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Em todos os anos que lá esteve, o exército norueguês corria risco de vida para fazer passar uma árvore para o rei poder celebrar o Natal com uma árvore do seu país natal.
Desde aí, a Noruega agradece a Inglaterra com esta oferta.
Os ingleses, por gostarem tanto do Natal, têm imensos livros, músicas e histórias, que se lêem, cantam, contam e ouvem nesta altura.
A troca de prendas fica a cargo do Pai Natal (Santa Claus - de Saint Nicholas / São Nicolau - ou Father Christmas), que conta com ajudantes (que trabalham todo o ano para preparar as prendas todas para os meninos que se portaram bem) e as distribui num trenó puxado por oito renas, chamadas: Comet, Cupid, Vixen, Dancer, Prancer, Blitzen, Dasher e Donder.
O Pai Natal vive no Pólo Norte, e na Noite de Natal, à meia-noite, desce pela chaminé das casas e coloca os presentes nos sapatinhos.
Nunca ninguém o vê, mas deixam-lhe bolinhos e um copo de leite sobre a lareira para ele recuperar forças.
Índia
Na Índia a população é, na sua maioria, hindu e muçulmana, por isso, o Natal (uma festa cristã) não é celebrado oficialmente.
Mas na Índia também há cristãos, que respeitam e celebram esta festa religiosa, indo à missa e fazendo as refeições tradicionais, bem como juntando a família para o seu momento mais importante.
Fazem-se decorações de Natal nas casas, mas não se nota nada nas ruas. Sabias que a Árvore de Natal indiana é a bananeira ou então a mangueira, que dá mangas?
Por causa da influência britância na Índia, mantém-se uma tradição de dar prendas e maiores esmolas aos mais pobres durante esta quadra.
Mas na Índia também há cristãos, que respeitam e celebram esta festa religiosa, indo à missa e fazendo as refeições tradicionais, bem como juntando a família para o seu momento mais importante.
Fazem-se decorações de Natal nas casas, mas não se nota nada nas ruas. Sabias que a Árvore de Natal indiana é a bananeira ou então a mangueira, que dá mangas?
Por causa da influência britância na Índia, mantém-se uma tradição de dar prendas e maiores esmolas aos mais pobres durante esta quadra.
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